Um ataque aéreo atingiu um hospital de Gaza nesta terça-feira (17) e deixou mais de 500 mortos, segundo o Ministério da Saúde de Gaza. Em 11 dias de conflito, já são mais de 4 mil mortos. A maioria civis. Três mil palestinos e mais de 1.400 israelenses.
Outros locais também foram atacados. Segundo a Agência para Refugiados Palestinos da ONU, pelo menos seis pessoas morreram no ataque aéreo que atingiu uma escola no campo de refugiados em Al-Maghazi, em Gaza. Outros bombardeios atingiram cidades do sul de Gaza, inclusive Rafah, na fronteira com o Egito e Khan Younis.
O Exército israelense divulgou imagens que mostram um ataque aéreo no local onde estava o comandante armado do Hamas, Ayman Nofal, em Gaza. Segundo as brigadas Qassam, braço armado do Hamas, Ayman Nofal morreu no bombardeio.
Já no sul de Israel, a cidade de Sderot foi alvo de um ataque de foguetes disparados a partir da Faixa de Gaza. Várias casas e prédios foram danificados, mas não houve feridos. Por ser muito próxima a Gaza, os moradores foram orientados a abandonar a cidade.
A violência também aumentou na fronteira entre o Líbano e Israel. Cinco combatentes do Hezbollah, grupo fortemente armado no Líbano, foram mortos durante operações contra Israel.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, vai visitar Israel nesta quarta-feira. Ele vai se encontrar com o primeiro ministro israelense Benjamin Netanyahu. O objetivo é coordenar um plano para libertar os reféns e uma ação que permita que a ajuda chegue aos civis na Faixa de Gaza.