O ramo imobiliário tem gerado diversas novas empresas nos últimos tempos,mas a maioria delas não dura por muito tempo e acaba fechando as portas, mas isso não se deve a movimentos do mercado e sim à não adaptação das imobiliárias ao novo contexto de venda de imóveis.
As mudanças no mercado imobiliário internacional
De acordo com, Luciane Serifovic, corretora de imóveis e CEO da empresa imobiliária internacional de alto padrão “Luxian International Realty”, pioneira na utilização de Blockchain – tecnologia de utilização segura e de bancos de dados – que está completando quatro anos de sucesso, empresas precisam se moldar às novas tecnologias e necessidades do mercado.
“A 20 anos atrás, assim que os corretores começaram a utilizar a tecnologia a seu favor, começou-se usando apenas um computador para o escritório inteiro, e cada vez mais foi se ampliando até que cada um tivesse seu computador em um escritório da empresa, mas essa realidade mudou bastante, em especial após a pandemia, quando todos ficaram mais próximos de tecnologias que permitem resolver quase tudo sem a presença física”. Afirma
“Um dos maiores custos de uma imobiliária são os escritórios, e como cada vez mais eles têm se tornado menos importantes para o funcionamento da empresa, investir neles se torna um custo perigoso”.
O futuro das imobiliárias
“Um ano antes da pandemia eu notei essas mudanças e as utilizei na minha empresa, as pessoas estão mais acostumadas a trabalhar de casa e ver imóveis virtualmente, esse foi o grande diferencial do meu negócio e justamente por não apostar nisso, muitos acabam perdendo oportunidades”. Explica Luciane Serifovic.
“Acredito que essa é uma mudança definitiva no mercado, não adianta resistir ao inevitável, o trabalho híbrido já é uma realidade em diversas imobiliárias e quem não investir nesse modelo com certeza está ficando para trás”. Afirma.