Abril de 2024 é uma data muito aguardada no mundo das criptomoedas, pois será realizado o quarto Halving da Bitcoin desde sua criação, em 2009. E o que é isso? O Halving ocorre quando os mineradores recebem 50% menos bitcoins para verificar transações.
E mesmo que isso soe como uma desvantagem ele tem um efeito inverso no mercado, já que nas vezes anteriores houve um crescimento no preço do Bitcoin. Isso ocorreu devido à lei da oferta e da procura, pois a circulação do Bitcoin cresce, mas em menor proporção por conta do Halving, aumentando o valor da cripto.
Isso gera um cenário em que embora a oferta aumente, a procura também aumenta, mas em maior medida, porque os compradores consideram o Bitcoin, assim como o ouro, um ativo escasso e atraente devido à sua característica de emissão limitada.
Denise Cinelli, Country Manager da CryptoMarket no Brasil, explica que os Halvings do Bitcoin ocorrem aproximadamente a cada quatro anos, e continuarão até que alcance a oferta máxima de 21 milhões de Bitcoins, valor estipulado desde sua criação. A atitude de limitar a oferta é para garantir que não haja inflação. “O Halving faz parte do protocolo de emissão limitada do Bitcoin, que permite a geração de um recurso escasso, diferentemente da grande maioria dos ativos que são negociados e produzidos em nossa economia global”, explica.
A executiva acrescenta que os mercados antecipam este acontecimento como uma boa notícia, uma vez que “o fato de cada vez menos Bitcoin ser extraído o torna um ativo escasso e valoroso, tanto que estima-se que até 2140 só será possível adquirir Bitcoin já emitido, sendo possível comprar apenas em exchanges ou p2p, que é quando se negocia diretamente com pessoas que possuem a cripto”, aponta Denise.
Efeitos no preço das criptomoedas
Como efeito em cadeia, a redução pela metade também tem consequências positivas para o Bitcoin e o resto do ecossistema cripto. “É provável que mais pessoas e instituições adquiram criptoativos e normalmente é gerado um fluxo de liquidez além do que acontece com os preços. Muitos têm interesse em adquirir Bitcoin, Ethereum e stablecoins como USDT, USDC e EURS, entre outras criptomoedas”, afirma Cinelli.
Em relação às expectativas, a executiva alerta que pode haver especulação. “Vamos lembrar que o mercado desconta tudo, mas também será importante analisar o preço e a demanda pelo Bitcoin no momento do Halving. Embora o mercado esteja na expectativa de uma alta, é possível que alguns meses antes o mercado fique mais volátil”, explica.
Para Denise Cinelli, eventos como o Halving são uma boa oportunidade de entrar no mundo de criptoativos. “Sempre digo que é um bom momento para comprar, mas nem sempre para vender. É aconselhável fazer suas primeiras compras por pequenas quantias para entender como funcionam plataformas como a CryptoMarket e entender como ela é simples. Pode ser durante o Halving, antes ou depois, o importante é aprender e utilizar economias que não comprometam seu patrimônio pessoal ou corporativo”, pontua.
Quem é Denise Cinelli?
A brasileira Denise Cinelli Valdivia é a nova Diretora no Brasil da CryptoMarket (www.cryptomkt.com/pt-br), umas das maiores plataformas de compra e venda de criptomoedas da América Latina. A executiva de 41 anos, que é diplomada pela PUC do Chile em Planificação e Gestão Estratégica, entrou em 2018 na fintech como agente de customer care e em 2020 assumiu o cargo de Gerente Geral no Chile, cuidando de toda parte operacional da empresa.
Agora, com a experiência adquirida em customer experience, controle administrativo, financeiro, gestão de operações, marketing digital e compliance, ao assumir este novo cargo de Diretora no Brasil, Denise ficará responsável pelo crescimento da empresa no Brasil, que esse ano tem como objetivo se tornar umas das principais plataformas de criptomoedas no país, apontando um crescimento exponencial, utilizando suas taxas de negociação baixas em relação ao mercado atual, como ponto forte de conversão de clientes.
Sobre CryptoMarket
Fundada no Chile, em 2016, com apenas dois anos de mercado a fintech recebeu investimento de US$ 600 mil da Consensys – que tem entre seus fundadores, Joseph Lubin, um dos criadores da criptomoeda Ethereum, a segunda mais valorizada do mundo – e da Magma Partners em conjunto.
Atualmente a plataforma conta com um portfólio de mais de 50 tipos de criptomoedas e mais de 650 mil usuários em toda a América Latina, o que a torna um dos players mais importantes no mundo das criptomoedas da região.
Entre as criptomoedas disponíveis estão Bitcoin, Ether, Cardano, Solana, Terra, Tether, USDT, USDC, Pax Gold, Shiba Inu, Polkadot, Polygon, entre outras.
Em setembro de 2021, a CryptoMarket lançou uma plataforma renovada que hoje fornece 8% da liquidez do mercado na América Latina, liderando assim um novo padrão para o ecossistema de criptomoedas da região. Durante o ano de 2022, a empresa abriu escritórios no Peru e na Colômbia, somando presença em 5 países da América Latina (também opera no Chile, Argentina e Brasil) e atualmente está expandindo suas operações na Europa, com atuação na Irlanda.